sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Da Minha Relação com o Dinheiro - Pt. II


Se você perguntar a qualquer especialista em finanças sobre o que vale mais a pena: maior aporte ou maior taxa de investimento, ele vai dizer que o mais importante é o aporte. O Bastter, que pra mim é um dos melhores a explicar investimentos fala sobre isso aqui. Em resumo, vale mais a pena você investir R$ 500,00 a uma taxa de 6% ao ano do que R$ 300,00 a uma taxa de 10% (se não acredita, faça a conta aqui). E, obviamente, é muito mais fácil e seguro reduzir o consumo e custo de vida do que caçar rentabilidades exorbitantes, que geralmente estão atreladas a um maior risco (mercado de ações, por exemplo). Então, coube a mim a escolha de viver abaixo das minhas possibilidades.

Com uma vida mais frugal e começando a aderir ao minimalismo estou tendo metade eu disse metade do meu sálario para investir. Isso sem contar com as rendas extras que tenho, que podem não pagar muito, mas é uma grana que pinga durante o mês. Eu cheguei a conclusão de que quanto menor for meu custo de vida, mais fácil será para ter uma reserva de emergência, para aposentadoria, para abrir um negócio, para viajar, etc. Eu não preciso de muito. Quanto menos eu precisar, mais leve a vida será. Não estou aqui pregando voto de pobreza, longe disso! Sugiro apenas uma reflexão sobre os gastos: será que o compro é realmente algo que preciso? ele agrega algo para mim ou me afasta da compra de algo que eu realmente precisaria, mesmo que não seja agora,mas lá no futuro? Esse pensamento tem funcionado pra mim e não tenho me privado das coisas. Continuo saindo para comer fora, mas nunca mais sozinha. Comer fora agora é para confraternizar com pessoas queridas. Continuo cuidando da estética, mas agora cuido do cabelo e da pedicure em um salão mais em conta que dá desconto para pagamento à vista e só faço lá coisas que eu não conseguiria fazer sozinha (olha o custo x benefício aí). Continuo comprando lanchinhos, mas ao invés de comprar quando me dá fome, compro no atacadasita nas compras do mês de uma só vez e aí coloco na bolsa térmica para ir comendo durante o mês. Não sou daquelas pessoas paranóicas que deixam de ter lazer, sair e consumir por medo de gastar. Meu lazer é barato (meu hobby #1 é ler, baixo os PDFs de quase tudo oq ue me interessa e se não acho pra download, compro no Estante Virtual ou sebo e se não há, aí eu compro novinho de boa), eu continuo saindo e consumindo, mas de forma racional. É uma linha tênue que separa os dois extremos e a graça de viver é justamente ter esse equilíbrio.

Quanto ao dinheiro que invisto, ele tem seus propósitos, até porque dinheiro é um meio e não um fim, mas sobre isso eu falo em outra ocasião. Por hoje, apenas fica a reflexão sobre a qualidade dos nossos gastos e consumo.

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