Está aqui uma explicação pela qual escrevo feliz as palavras "idéia", "paranóia" e tantas outras que não deveriam ser acentuadas de acordo com a frescura do o acordo ortográfico. Aparentemente a coisa ainda está como era antes, sendo que a partir de 2016 seria obrigatório haver as alterações. Estamos em 2017 e minha idéia (que delícia acentuar!) é que passei anos na escola aprendendo - jamais decorando! - as regras de acentuação e uso de hífens para ter que me habituar com mudanças. E digo isso sendo a pessoa que mais gosta de mudanças na vida, mas quando se trata de escrita correta eu sou bastante ranzinza.
O objetivo desse post? Justificar minhas acentuações de acordo com o que era antes do acordo (que trocadilho tosco e não intencional). Entretanto, há uma exceção: o pára/para, pêlo/pelo. Acho bobeira acentuar só para diferenciar o sentido (imagina o mânga/manga, cóbra/cobra, que ridículo!) então esses eu não acentuo mesmo.
Esse acordo ortográfico, para mim, ficou como aquela música do Raul Seixas: "Faz o que tu queres, pois é tudo da Lei!"
Discordarei na sua preferência. O ideia (foi difícil me habituar) sem acentuação eu tolero, mas o pára sem acento causa bastante confusão na leitura. E desse acento eu não abro mão, haha.
ResponderExcluirAlém do mais, aprendi a escrever há mais de 20 anos, concedo-me a ~licença poética~ de escrever a grafia que mais me agrade, hehe. (ainda mais na internet, se for pra uma dissertação, aí já é outra história xD)
Olá, Ryca!
ExcluirNão é só você que teve licença poética concedida, não. Tá todo mundo acentuando como melhor apraz. Esse é o menos dos problemas, como você mesma falou, é internet. Minha agonia é voltada para mas/mais usados de maneira equivocada hehe
Um abraço :)
Vejo essas reforma ortográfica apenas como algo mercadológico.
ResponderExcluirÉ preciso trocar os livros escolares velhos para fazer novas licitações (novas propinas).
É preciso reprovar maior quantidade de gente nos concursos.
É preciso criar todo um material e cursos novos em volta dessa nova ortografia, para daqui 5 anos realizarem uma nova reunião a fim de criar novas regras para estrangeirismos, memes e lacrações.
Vejo só como um forma de fazer aquecer o mercado de celulose, já que, quem faz a linguagem são seus utilizadores e não um Consortium. Aliás, vai aí uma dica: Suzano.
Abraços!
PS,
Excluirvocê está certo. Lembro que lá atrás, quando começou essa palhaçada toda os motivos comerciais foram os mais mencionados. Daí uma porção de livros e dicionários foram revisados e o prazo para a reforma foi prolongado, ou seja, correram à toa.
Ainda vai haver reforma para termos como "amigx", "candidatx" e essas coisas sem gênero, pode anotar.
Um abraço!